A insônia o dominava. Foi para a cozinha beliscar algo, mas sua intenção era esfriar a cabeça. Ao fechar a geladeira, o motor começou a fazer um barulho muito estranho, aparentando mais à um gemido de dor, um gemido constante. Passado o susto, voltou ao quarto e lá sentou-se na cama. Tinha um bom livro de contos na mão, mas já havia esgotado-o antes de ir à cozinha. A insônia, um demônio que consumia-o de dentro para fora, que do nada, fez o ter uma crise de choro repentina. Chorava baixo, quase mudo, não queria acordar ninguém. Quando a crise cessava, ficava sentado na cama, pensando, com constantes sustos causados por estalos na madeira. Ali, sentado, abaixou a cabeça, fechou os olhos e dormiu, parecia até mesmo um sonho o fato de conseguir dormir.
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