domingo, 1 de novembro de 2009

Relato Sobre a Invasão Extraterrestre

Mais um dia de trabalho, concertar circuitos é muito entediante, se soubesse disso, me profissionalizaria em qualquer outra coisa, menos nisso. Porém, não sei fazer outra coisa, apenas concertar circuitos, é o que traz alimento para minha morada. Porém, aquele dia, no qual fiquei quase todo a tarde concertando um único chip, foi especial, não pelo chip, mas por outra coisa. Saindo do trabalho e entrando no meu automóvel, percebi discos que voavam no ar, aquilo me encantou, era demasiado belo, os circuitos ficavam à vista e davam uma beleza singular, algo que nunca vi na vida. Meu encantamento acabou quando saíram raios laser dos discos e destruíram torres. Fiquei atônito, mas depois sai em disparada no meu automóvel, o discos continuavam o ataque e cada vez mais surgiam novos discos dentre as nuvens. Chegando em minha morada, peguei minha esposa e se abrigamos no esconderijo de baixo da morada. Lá, podíamos ver as notícias que saíam em rede global, ao mesmo tempo, mas o que vimos foi melancólico. O que acontecia na minha região aconteceu simultaneamente em outras, com os mesmo belos discos, disparando os mesmos lasers destruidores. Havia muito alimento no estoque de nosso esconderijo, e nem precisei explicar o que havia ocorrido para minha esposa, o problema foi quando a luz apagou, provavelmente a usina de energia havia sido destruída. Ficamos no escuro, achei a bateria e acendemos uma lâmpada para termos uma pequena luz e ver alguma coisa. Resolvi abrir a porta para ver o que ocorria lá fora, minha esposa bradou, mas disse que seria rápido, sai e vi a região totalmente destruída, amigos meus fugindo de vários vários seres semelhantes a nós, com membros, uma cabeça e bípedes andando em nossa direção. Esses seres tinham vestimentas e armas de mãos sofisticadas, de última geração, milênios a nossa frente. Entrei rapidamente no esconderijo e abracei minha esposa, ela ficou muito assustada, pois não sabia o que havia ocorrido, e nem pensaria em ir lá fora, pois tinha medo de descobrir o que vi e ficar pior do que eu. De repente, a porta se transformou em pó e dois seres extraterrestres vieram em nossa direção. Eles iriam disparar, mas perceberam nosso temor e pelo meu entendimento, resolveram brincar conosco. Largaram as armas e começaram a nos agredir, batendo com os membros. Me revoltei e ataquei um deles, tirei o capacete e o que vi foi um ser horrível, repugnante e aterrorizante. O ser tinha olhos pequenos um do lado do outro, uma abertura mais para baixo, perto do fim da cabeça, essa abertura na horizontal tinha um contorno vermelho. Tinha também duas conchas quase verticais em cada lado da cabeça, conchas com formas estranha, cheia de sulcos e elevações, além de fios curtos logo acima dos olhos, e fios compridos, que depois de mais pele amarela pálida sobre os fios curtos, iam até a parte de trás da cabeça, perto do pescoços, passando por trás das estranhas conchas. Também tinha uma estranha elevação com dois furos, que ficava entre os pequeninos olhos e a abertura horizontal. A criatura era horrível, fiquei estagnado ao vê-la, dando tempo para o amigo do ser pegar a arma e me desintegrar, mas antes, me disse algo na minha língua: “Nós, HUMANOS (creio que foi isso que nos disse, HUMANOS), não podemos deixar seres inferiores reinarem, morte aos Kreintoj!”. Prova que nos vigiavam a muito tempo, pois do contrário, não saberiam nossa língua. O ser mirou a arma em minha direção e disparou o raio, a última coisa que vi foi um clarão levemente azulado.

Gabriel Felippi

"Talvez...
realmente não haja mais vida em todo o universo
talvez, todos os seus habitantes tenham se auto-destruído
e nós só estejamos demorando um pouco mais que eles..."

por Adrin

http://chuvazul.blogspot.com/2009/01/talvez.html

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